Veja um grafo dos poemas de Maicon Melito de Souza
Preso num espaço mínimo, Desesperado por sua liberdade, Empoleira em cada canto, Debate contra as grades. Cansado, com olhar vazio, Encolhe o corpo franzino, Um lapso de calma Contrário aos seus instintos. Não é prisão temporária, Tampouco é prisão preventiva. O cárcere é legal, A prisão é definitiva. Apelamos por sua felicidade. Deus tocou o proprietário, Foi concedida liberdade incondicional Ao semovente passarinho engaiolado!
Ao arredor da Três Colinas amenas Ridentes Campos de Capim Mimoso De Caiapós tomados pelas bandeiras Dos Anhangueras do ciclo do ouro. Belo Sertão do Rio Pardo de cenas Do Pouso dos Bagres no corgo airoso Do Cubatão ou do Itambé, que nas beiras Torna a Freguesia da Franca tesouro. A Villa Franca d’El Rey vence as penas, Eis Villa do Imperador mui garboso, Por suportar investidas mineiras E se emancipa do apodo pelouro. Bantos e outros que nestas terras plenas Enriquecem este solo frondoso São parte das memórias lisonjeiras Da Franca também de tempo vindouro.
Teria sido na China, Nas feiras de Wuhan, O início da epidemia Da doença Covid-19. Em tempos de pandemia, Não aguento esse clichê, Live agora é jargão, Novo coronavírus é verbete. Nos Impérios dos Negacionistas Distanciamento social pouco houve, Alguns casos por necessidade, A maioria por desaforo. Enquanto não há vacina Usar máscara é trivial. Na corrida por respiradores Todos querem auxílio emergencial.
Correio elegante recebe e visualiza e logo responde