Poemas de Maicon Melito de Souza

Veja um grafo dos poemas de Maicon Melito de Souza

Liberdade a Zé Filipe

Maicon Melito de Souza Gerar poema da máquina
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Preso num espaço mínimo,
Desesperado por sua liberdade,
Empoleira em cada canto,
Debate contra as grades.

Cansado, com olhar vazio,
Encolhe o corpo franzino,
Um lapso de calma
Contrário aos seus instintos.

Não é prisão temporária,
Tampouco é prisão preventiva.
O cárcere é legal,
A prisão é definitiva.

Apelamos por sua felicidade.
Deus tocou o proprietário,
Foi concedida liberdade incondicional
Ao semovente passarinho engaiolado!
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Poema da Franca

Maicon Melito de Souza Gerar poema da máquina
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Ao arredor da Três Colinas amenas
Ridentes Campos de Capim Mimoso
De Caiapós tomados pelas bandeiras
Dos Anhangueras do ciclo do ouro.

Belo Sertão do Rio Pardo de cenas
Do Pouso dos Bagres no corgo airoso
Do Cubatão ou do Itambé, que nas beiras
Torna a Freguesia da Franca tesouro.

A Villa Franca d’El Rey vence as penas,
Eis Villa do Imperador mui garboso,
Por suportar investidas mineiras
E se emancipa do apodo pelouro.

Bantos e outros que nestas terras plenas
Enriquecem este solo frondoso
São parte das memórias lisonjeiras
Da Franca também de tempo vindouro.
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Em Tempos de Pandemia

Maicon Melito de Souza Gerar poema da máquina
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Teria sido na China,
Nas feiras de Wuhan,
O início da epidemia
Da doença Covid-19.

Em tempos de pandemia,
Não aguento esse clichê,
Live agora é jargão,
Novo coronavírus é verbete.

Nos Impérios dos Negacionistas
Distanciamento social pouco houve,
Alguns casos por necessidade,
A maioria por desaforo.

Enquanto não há vacina
Usar máscara é trivial.
Na corrida por respiradores
Todos querem auxílio emergencial.
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Correio elegante
recebe e visualiza
e logo responde
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