Veja um grafo dos poemas de Norlêncio Afonso Novela
Pai nosso escute A minha oração Pai! Desde a minha nascência A minha vida repleta Está de turbulência Mas na tua graça Tenho na minha consciência Que a minha vida Seria uma desgraça Sem a tua benevolência O coração muito dói-me pai O coração muito dói-me Por saber que muito pequei E infelizmente pouco a ti busquei Peço perdão pai Peço perdão Pelos os meus pecados E que não faças menção De toda a minha transgressão Pois tenho dentro de mim Uma alma que muito clama Que a tua palma Sobre a minha vida Continue estendida Oh pai! Nessa triste e curta caminhada Nessa triste e curta caminhada Que é a vida A imundice a mim persegue Mas na tua graça Não me consegue Porque de perseverança O meu coração repleto está E de gratidão o meu cálice transborda E a ti agradeço Pois não mereço Mas tenho Mesmo não merecendo Tenho o teu infinito E ousado amor Mesmo que o mundo Só me transmita dor E o teu amor pai O teu amor É o que faz-me insistir Em persistir, para não desistir De existir, e deixar fluir em mim O teu existir Que o mundo se ajoelhe a ti E que a tua graça resplandeça Com a tua presença Que a esperança exalte a tua força E que ela cresça Nesse mundo cheio de crenças Oh pai! Escute a minha humilde oração Pois ela vem de todo o meu coração
Ser infeliz É pensar sem querer Saber sem querer E não saber Aplicar o conhecimento Ser infeliz É querer e não poder ter É poder ter e não querer É sentir sem querer E não saber Gerenciar o sentimento Ah! Ser infeliz! É ter e não saber partilhar É poder ajudar e não saber É sim, sonhar e não poder realizar Ser infeliz é olhar ao seu redor E a vontade é uma Sorrir e pensar que está feliz Mesmo não estando É sim ser infeliz Olhar ao seu redor Ver sorrisos de felicidade Sendo que você só pode Oferecer sorrisos de disfarce Porque não quer que vejam A tristeza que assola o seu coração Ser infeliz é olhar ao seu redor Sim ao seu redor E ver necessitados e você podendo Sim podendo ajudar e não ajudar Ser infeliz é sim É abraçar a ganância carnal E não alcançar a abundância espiritual A swilo swa misava
Crianças que veem Seus sonhos ameaçados Por uma sociedade abutre A mesma sociedade Que é informada Dos seus direitos Mas opta por satisfazer Os desejos próprios E se esquece de pensar Nos desejos dos lesados País, mães,avós,tios, irmãos, Por mais que não sejam de sangue Oh!oh! Que abutres São esses, esses, que ameaçam, Os sonhos das ditas Flores que nunca murcham São esses que fazem Com que essas flores murchem São esses que brutalmente Tiram a inocência Das nossas flores Que não deviam murchar, Mas murcham São , são esses abutres, Abutres que devoram Os sonhos das nossas flores Forçando-as a irem no lar, Forçando-as a trabalharem Como escrevas, Levando-se para o trabalho infantil São esses que levam As nossas flores Á exploração sexual Esse abutres, esses! Esses abutres Que cortam as asas Das nossas flores Impedindo-as de voarem Privando-as de sonharem Ahh!! Ah! Sonhos ameaçados Ameaçados dão os sonhos Das nossas flores Que não deviam murchar Mas estão murchando. Murchando estão E com elas o mundo também A swilo swa misava