Poemas de Ana Carolina Fávero de Oliveira

Veja um grafo dos poemas de Ana Carolina Fávero de Oliveira

Silêncio Absoluto

Ana Carolina Fávero Gerar poema da máquina
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No mais tardar
das noites de dentro
É quando vem encobrindo
de sono e de vento
Milhas de sonhos
Refúgio aqui

Mas junto, vem ele
sombrio, abrangente
Evoca no ser
o que pouco se sabe
sobre a gente

Muito do que se vê
e do que se faz
Melancolia
Ela, aqui jaz

De trás para frente
Sei perceber
Quando sublima a dor
Resta só amanhecer
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Eu já estou indo

Ana Carolina Fávero Gerar poema da máquina
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Percebeu que poderia ir além
E foi, sem perceber 
também 
Que de além, muito pouco
se afigura
O que há é só o alguém
À procura  de no outro
Encontrar o que já se tem

E nisso, tanta gente vem
E o ninguém
Ainda se consuma
Verdade que te quero bem
Mas com você, o vazio
ainda continua

Desfigura o que se faz de bem
Com isso, permanece o aquém
Mas eu sei que pra isso não existe cura
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Daquilo que restou
Refiz o que pouco
havia de mim

Para o bem
ou para o mal
Agora eu vejo
tudo igual
Menos o resquício 
de gente
guardado e lembrado
para o instante que nunca chega
2
Ramos sobre a cabeça
no corpo da esperança
O invisível se desfaz
Quem somos e as 
Ondas de vento
não vêm mais

Te espero nos encontros
Vieses do tempo
Agora passados

O que passou, passou
Mas ainda resta muito de mim
No que em mim já foi 
e tende vir a ser

O vai e vem do estar
bem novo, bem velho, peculiar
Sabendo, de alguma forma:
as palavras precisam chegar a algum lugar

Não se engane, lá vem ele
O impeto fará renascer
Quando menos se espera
Olhe só, bem atrás de você!
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