Minha nação a cabeça meneia. Insuspeita, não questiona nem lê. És coprófaga de barriga cheia! Bicéfala entre alarve e à mercê.
Voltando à Terra que ele tanto amou e defendeu!!! Como Profeta, Santo e Poeta!!! Pedro é pedra firme em Cristo Libertador Assumiu a dor do Povo de Deus. Deus que escuta o clamor dos que sofrem Envia-nos poetas-profetas, dom de amor Labor pelo Reino de Deus, vida doada Partihada, eucaristizada, vida pão para o irmão. Dom que é Pedro não nos deixa Não se queixa, acolhe-o o Pai-Mãe da Vida O Filho, mártir que nos trouxe a vida plena O Espírito Santo que sopra onde quer... Abraçam, nosso querido Pedro Os mártires e as mártires da caminhada Nos abraça Pedro, nos espera... Esperamos juntos na esperança da Terra Sem Males Dom Pedro Casaldáliga, Santo da Caminhada do Povo, rogai por nós!
Reunidos em amor fraterno e companheirismo Sob as asas protetoras da Divina Mãe Cientes de que o amor em si é o sangue que dá a vida plena, e une todos os membros do corpo Amar a todos como a si mesmo, conecta todos os membros do corpo Divino
Na tarde fria de primavera com jeito de outono, sinto a nostalgia dos dias cinzentos. Evocações de tempos distantes ondulam em meus oceânicos pensamentos. Mares revoltos se agigantam e explodem em gigantescas ondas, alcançando galáxias, espalhando miríades, logo transformadas em imagens, sons, odores, perfumes, campos floridos, estradas, riachos, praias. Em cada lembrança, lindas ninfas, sedutoras sereias, ingênuas fadas, tentadoras lolitas, poderosas guerreiras, heroínas de ontem, hoje e sempre. Doces recordações. Divago. Viajo. Confesso que viveria tudo outra vez, com muito, muito prazer. (Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
Una forma de ver por detrás del vidrio negro Por la frente del muro blanco Vea lo que no puedes ver, ni sentir. Intente. Crees en tu razón, pero no puede cambiar mis pensamientos, mis actitudes Cambia tu própria vida. Cambia a ti mismo. Cualquiera sea el genero. Su color, su credo. Su Dolor. No dañes a nadie, no rompas sentimientos, no moleste una verdad que no sea tuia. Juzgues a tu juicio. No juzgues a nadie, tampoco mire a mi com ojos de lesura. Cuida de tus palabras, no te pertenece mi libertad, no me atas, no me juzgue. No me trate como si ausente estubiera. Oiga me en los libros y discos , en los gritos , en la multitud. Pero jamás me calles. Estoy aqui, Viva. Y tengo una alma.
Meus pés, meus passos Procuram seus rastros Encontram seus traços Morrem em seus braços Se sou em pedaços vários são você Em todos meus faços há tanto de você Minhas mãos tateiam Procuram seus braços Encontram seus rastros Morrem em seus traços Se é em pedaços e vários são eu Se sou em seus faços seu amor é meu? Sussurros e sorrisos Procuram-se em traços Encontram-se em braços Inteiros, sem rastros morrem enlaçados Sempre demorados Nunca tão cansados dormem abraçados
Me lembrei de você Bons momentos Saudades de você Penso então Que triste nossa felicidade Ainda que tarde Findou No fundo de mim Tem você Cravado no meu peito Como uma pedra Sem tempo...
Uma parte de mim é sabedoria Outra parte é dúvida sem resposta. Uma parte de mim é corpo Outra parte é alma. Uma parte de mim é razão Outra parte emoção. Uma parte de mim é amor Outra parte é dor. Uma parte de mim é sol outra parte é luar. Uma parte de mim é insistência Outra parte sobrevivência. Autor: Luís Henrique de Carvalho Lopes.
Ai meu sertão amado Eu fico admirada Com tanta belezura Deixei lá o meu passado Um pequeno sobrado No início da longura Quanta palavra bonita Posso fazer uma lista Tudo ali tem amor Quem me dera abraçar E o sertão embalar Nas cantigas de amor.
brincar, fuzilar e reluzir
brincar, editar e imprimir
psicrómetro p'ra novos higrómetros
os proletários no indivíduo
Às vezes um rosto vale mais do que milhares de palavras Ah, Olga, Como uma joia tão bela e delicada pode resistir à guerra? A guerra é cruel e devastadora Mas teus olhos cor de água, dão-me esperança São os bons que morrem cedo, Mas os que perduram na maldade, D’us não terá piedade
quando veio a praga conspiraram ser um negócio da china, ainda um misterioso país distante no imaginário do povo analógico, esse que agora se priva de abastecer desejos de quinquilharias trazidas de lá em contêineres e vendidas em camelôs de novo, vê-se a religião a se divorciar da ciência e essa mesma gente, que também não acreditou ter o homem pisado na lua, agora quer ganhar as ruas pobres mortais, contaminados fundamentalistas matam a si mesmos e aos seus com a ignorância, mas de dentro de minhas células femininas versos intuitivos só permitem a verdade do resguardo em bastante companhia e o vírus, sem chance, morre na praia por não ter onde ancorar nesse mar de poesia
enes não nunca negue negão negam negrada negros navios negreiros novos números nisso nós naturalmente não negociamos nossa natureza nanã nina nesta necropolís nunca nada nos nota nas notícias nuvens nascem natimortas néscias nuas novidades novas nigérias nagô n'golo núbio n'zombi
A todos nós que estamos por trás da janela, Silenciosos, introspectivos, à espera de um aceno de mão. Quem está do outro lado do vidro? Uma criança? Um ancião? O reflexo do sol na janela, A vida que pulsa no jardim, sem a nossa presença, linda, imortal, como sempre foi. Ohe, olhe lá... o pequeno colibri encontrou a sua flor! A todos nós que estamos por trás da janela, Inquietos, sonhadores, aguardando o momento de voltar. Seremos melhores? Seremos os mesmos? Teremos aprendido alguma coisa nesse limiar? Foi-se o céu de outono, Iluminado pela lua, coberto de estrelas. A Estrela D´Alva ainda está lá? Sim. Ela sempre está lá para inspirar os poetas. A todos nós que estamos por trás da janela, À espera que o perigo passe, Que o amanhã logo chegue, Que a esperança não se apague. Na quietude que nos invade, a revelação: Não somos. Estamos em constante transformação, Aprendendo, procurando, superando, Encontrando o que necessitamos em nós. A todos nós que estamos por trás da janela, Contemplando, meditando, falando com Deus, A fé que nos guarda, A força divina que nos guia e ilumina. Por linhas tortas, paramos diante da janela, Vimos o colibri encontrar a sua flor e partir, A vida eternizou-se naquele instante, no sabor do néctar e na liberdade do pequeno colibri.
dança sobre os ossos veio como se a morte precisasse de aliado mas não se trata disso cumpre à risca seu ofício entre outros a dançar fremem como labaredas sapateiam como estalidos estão em descompasso com a música uma Nênia Sinfonia lírica no sentido estrito do baixo ao soprano todos gemem seus ais mas os dançarinos estão surdos valsam, assinam acordos, voam bebem leite e leite condensado dão glória a deus pela alegria da dança ígnea são tão animados que incendeiam - stop! stop! ele gosta de falar inglês - death! dead! (dead é papai, né?!) - pai, olha aqueles dali, eles não sabem se divertir… vão estragar minha festa! E o pai zeloso manda incendiar os culpados - filhinho, eles vão dançar nem que seja na bala! tiro ao alvo ou ao ritmo da entranha, é estranha a dança da fome e a do estertor, então? estrebucha fei(t)o quem queima em nome de deus eles são esquisitos, mas vão dançar…
No retrato que me faço Às vezes me desgasto Às vezes fico exausta. Às vezes me vejo calada Pensando na insensatez E na escassez de amor. E desta vida, desta luta __ pouco a pouco __ Deixo tudo, me desfaço. No final, o que restará? Um poema de uma jovem Que não quer continuar. Luiza Sidraque Santos
Um ácaro acaricia a sílaba-chama. Na pele da palavra suor em escamas. Um ácaro aguarda a sílaba em pelo, Uma palavra ama um ácaro no joelho.
Cobriam-se as paredes em tons de caos enquanto raspava do peito tatuagem do mal que causei no tempo de sentimento que ainda comandava. Arrancar não teve jeito tentei até navalha queimei com cigarro, lavei com cerveja, tudo falhava nada desmanchava a marca nada desfazia o tédio novidade nem remédio sem a pele em meus dedos nada segurava. Na roda viva que girava inebriava, desnorteava caí em mim, vi que não adiantava fiz um pacto comigo de não procurar deixar sangrar não correr atrás deixar chorar Laser dói e passa tempo dói, mas passa marca fica, saudade passa parar de brigar com as cicatrizes me acalma.
Repentina ou premeditada Por vezes, ansiosamente aguardada Onipresente Na partida e na chegada Em instantes de euforia Naqueles de tristeza em demasia Onipresente Na alegria e na agonia Não há volta, nem permite evasão Traz à vida existencial razão Onipresente No doente e no são Cega, surda, muda, aos leigos imaterial Traz medo e sentido É essencial Onipresente Seja pela reflexão da pena Ou pelo encerrar do punhal
Foi em uma noite de luar que eu senti a sua pele. Pela primeira vez entendi o que eram borboletas no estômago. Depois que você foi embora as borboletas morreram e a lua já não brilha como antes. Você não voltou, a lua perdeu seu brilho. Eu passei a olhar para o céu todas as noites... E perguntar o que eu fiz para você não voltar. Depois de um tempo percebi que você simplesmente não foi feito para mim. E eu não fui feita para você. Você foi tudo para mim, mas eu não signifiquei nada para você, e isso muda tudo. Hoje infelizmente somos apenas desconhecidos que se conhecem muito bem. Agradeço por fazer meu coração acelerar. Vou te guardar para sempre na memória...